sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mais Sexta...

Vejamos porque essa Sexta teve tudo pra ser a mais louca da minha vida:

1) Tive que passar toda a tarde e parte da noite ouvindo solos de guitarra, baixos, baterias e teclados, sentada naquela atras duma mesa de jurados, daquelas tipo do American Idol e acho que corro o risco de perder a audiçao do meu ouvido esquerdo. Ta todo entupido e doendo pacas.

2) No fim das contas só fiz atrapalhar, porque além de estar boiando completamente ali, vendo os outros carinhas da Hollywood Records que estavam sentados ao meu lado fazendo anotaçoes numa prancheta, deixei os garotos totalmente constrangidos. Quando eles viam a Selena Gomez lá, sentadinha, com a maior cara de mocó, olhando pra eles, os coitados ficavam vermelhos, suavam, uns erravam as notas e teve casos de cordas de guitarras quebradas.

3) David Henrie estava lá. Quer dizer, ele não estava simplesmente lá, foi fazer o teste pra guitarrista. Eu lembrava que ele sempre levava um violão pro set de “Feiticeiros de Waverly Place” e ficava tocando durante os intervalos, mas não imaginava que ele tocava assim tão bem!

Bom, e porque eu deveria dar tanta importancia assim pro fato do meu amigo e colega de trabalho decidir se candidatar a tocar numa banda comigo? Bom, talvez porque nós JÁ FICAMOS!!!

É idiotice ficar envergonhada, eu sei, tipo, “E daí se voces já ficaram?” É que pra mim isso é totalmente constrangedor.

Aconteceu na festa de encerramento das filmagens de “FWP – O Filme” em Porto Rico. Ele me chamou pra caminhar na praia, que ficava realmente romantica sob a luz da lua, e conversa vai, conversa vem, ele parou e me beijou. Não vou mentir que foi ótimo. Foi meu primeiro beijo depois do término com o Nicholas e eu estava realmente precisando daquilo pra esquecer do meu ex.

De lá pra cá, eu e David não nos encontramos mais. Mas eu não sabia como ele iria reagir, sei lá, fiquei na dúvida se ele iria me pedir em namoro ou se ia apenas fingir que nada aconteceu. Bom, ao que parece, não é igualmente constrangedor pra ele, já que, assim que terminou sua audiçao, ele veio falar comigo.

“E aí Selly! Há quanto tempo hein, pequena?”

“Hey Dave! Tudo bem, não vou fingir que não estou surpresa!”

“Surpresa com o que ué? Será que não posso me candidatar a banda da minha irmã de mentira?”

“Claro que pode, vivemos numa democracia né!”

“Então é isso, quando eu tiver a vaga de guitarrista, a gente vai poder se ver todo dia...”

Eu deveria me preocupar com o olhar que ele me deu quando disse isso?

“Aham, to torcendo por isso!” foi a coisa menos idiota que consegui pensar na hora.

Bom, pelo visto parece que a nossa troca de saliva em Porto Rico não interferiu na nossa amizade.

Ou pelo menos, parece que não.

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